terça-feira, 24 de maio de 2016

Estilista Adele Gomes quer conquistar o mercado cabo-verdiano

Adele Gomes, designer que nasceu na Guiné-Bissau, que recentemente mudou-se para a Praia, é criadora da marca “Adele Gomes” destinada para as mulheres com corpo ampulheta ou violão.

Adele Pinto Gomes, 26 anos, nascida na Guiné-Bissau, mas, é filha de mãe natural da ilha do Fogo e de pai guineense, a jovem começou a se interessar por moda desde muito cedo.
Em 2008, viajou para o Brasil com o objectivo de visitar os irmãos que moravam em Maringá, no estado do Paraná e resolveu fazer uma formação superior.

Antes de entar no mundo da moda, Adele aventurou-se por vários cursos como Gestão Comercial, Recursos Humanos e Enfermagem, mas acabava por desistir no meio do caminho.

Apesar de não ter tido a aprovação da mãe, a jovem contou com o apoio de um amigo e de uma professora para seguir em frente com o sonho de ser estilista, e hoje é o orgulho da sua mãe.

Origem da marca “Adele Gomes”

Em 2013, um ano antes de terminar o curso, a estilista criou “Adele Gomes”,uma marca de roupas para as mulheres com corpo ampulheta ou violão, com objectivo de  ajudar as mulheres que têm dificuldades em encontrar roupas no mercado e que não gostam de nada tão curto ou longo.

Nas suas criações, a estilista usa tecidos europeus e africanos como neoprene, woodin e vlisco  que são exemplos de marcas de tecidos africanos. Ela Já esteve em Guiné-Bissau e no Senegal alegando que é mais fácil encontrar tecidos no Dakar, mas não há grande variedade. Em Cabo Verde, atualmente está a trabalhar com tecidos provenientes do Brasil e do Togo.

Podem segui-la no seu Instagram onde divulga e vende as suas criações. Adele trabalha com peças únicas e os preços variam de 2 mil a 30 mil escudos.“O preço depende de cada peça”.

A sua inspiração para criar as peças, deriva da música, nas pessoas, em convivências e nos desenhos. A roupa usada por Adele Gomes nos CVMA foi inspirada numa flor.

Em novembro do ano passado (2015), Adele esteve na Guiné-Bissau para a apresentação oficial do seu protejo.


Acessa para saber mais coisas sobre o mundo da moda http://stilodiferenti.blogspot.com/

terça-feira, 10 de maio de 2016

Cindy Monteiro


Chama-se Cindy Monteiro é uma jovem criadora cabo-verdiana. Licenciou-se em França mas, cedo percebeu que queria seguir outras áreas que não as da formação. A vida trocou-lhe as voltas em 2013, já em Cabo Verde, escolheu a moda, que até então era um hobby, para profissão. Agora tem a sua marca de roupa – CM e ambiciona expandir o negócio cada vez mais.

Cindy Monteiro nasceu na Suiça há 25 anos. Filha de emigrantes cabo-verdianos de Santiago, veio viver em Cabo Verde já com 11 anos. Partiu novamente aos 17 para fazer a faculdade desta vez em França. Curso escolhido? Economia e Gestão em Lyon.
Quando terminou a licenciatura entendeu que não era isso que queria fazer da vida. Optou então por um mestrado em Comunicação e Imagem. Paralelamente foi aprimorando o gosto pela moda com várias formações em estilismo.

Em 2013 regressou a Cabo Verde. Arranjar trabalho na área não foi fácil. Rapidamente surgiram novos desafios. Um salão de cabeleireiros preparava-se para apresentar um desfile de cabelos. Cindy agarrou o desafio de fazer os trajes de inspiração africana para as modelos. “Em três semanas improvisamos os trajes que depois tiveram bastante aceitação”.
O desfile foi um sucesso o que lhe deu coragem para continuar. A partir dessa altura começou a apostar na moda.

Marca CM
Assim acabou por surgir a marca da jovem criadora de nome “CM” numa alusão ao nome de Cindy Monteiro. A marca é revendida pela empresa “CMS”, uma empresa de consultoria de imagem e comunicação. As instalações ficam situadas no Palmarejo, na cidade da Praia.

As vendas funcionam sob encomenda quer de peças que já foram apresentadas em coleção quer criações próprias. De momento trabalha com uma equipa formada na sua maior parte por amigos, mas também dois costureiros e a mãe de Cindy que “lhe dá bastante apoio”.

A inspiração vem dos objectos do dia-a-dia. A jovem confessa que até uma mesa ou uma folha branca pode ser inspiradora. O mais difícil foi juntar todas as inspirações e encontrar um fio condutor para a colecção. A colecção existente é por enquanto apenas feminina.
Ao princípio teve medo que a linha executiva para o dia-a-dia, de design simples e descomplexado, não fosse suficientemente apelativa. O tempo mostrou o contrário.

Poder da imagem

Respondendo à questão se os cabo-verdianos têm estilo e se estão preocupados com a imagem, Cindy revela: “não é questão de ter estilo ou não. Existem sete sócio estilos e cada pessoa tem o seu. Aqui em Cabo Verde existem influências de todos os lados e as pessoas por vezes têm dificuldade em retirar algo desta “cachupada””.

Para esta criadora os padrões do que é glamouroso ou não, por exemplo, mudam consoante a região e a cultura onde se está. O uso de cores está condicionado pelo tom da pele, cor do cabelo, dos olhos, etc. “O tipo de roupa deve estar adaptado à morfologia corporal”.

Cindy explica que os códigos e mensagens que uma pessoa envia quando se apresenta de uma determinada forma são cruciais na comunicação. “Se não gostamos do que vemos a tendência é não prestar atenção no que nos dizem.”

Acredita que por Cabo Verde ser um país novo a área de comunicação e imagem ainda está em desenvolvimento e não é tão aplicada na prática.

Cita exemplos como a imagem pode influenciar a percepção sobre a culpabilidade, por exemplo, de uma determinada pessoa. Ou então aumentar as hipóteses de conseguir um emprego numa entrevista.

Erros comuns
Para Cindy Monteiro algumas falhas são bastante comuns no quotidiano cabo-verdiano:
- meias que não condizem com os sapatos (meias brancas com sapatos pretos, por ex.);
- pessoas que não têm em atenção a morfologia do corpo ao escolher a roupa;
. pessoas que não consideram o código de vestuário ao escolher uma determinada peça para uma determinada ocasião (confusão entre o sexy e o vulgar, etc.);

- falhas na maquilhagem também são frequentes (como dantes não se usava tanto e o hoje o uso tornou-se generalizado);
Fonte: sapo.cv

MISS & MISTER UNI-CV 2016


A Comissão de Finalistas da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), realiza no dia 14 de Maio, o concurso de beleza Miss e Mister Uni-CV 2016, no Auditório Nacional.


Das salas de aulas para as passarelas. A Uni-CV, escolhe neste sábado, 14, a sua aluna mais linda e o seu Mister 2016. São vinte alunos que estaram nesta disputa, que realizará a partir das 19 horas, no Auditório Nacional.

O evento será animado com o dj Alex e além dos desfiles haverá ainda actuação de grupos como Afro Swag, Thairo Costa, Oz 5, Romeu Di Lurdis, Las Garinas, CJames Valentino e entre outros.

O bilhete custa 400 escudos para quem quiser ir apenas à gala. Já o pacote completo, gala e after party, custa 700 escudos.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

ASTRID SOARES FOI ELEITA MISS CABO VERDE-FRANÇA 2016

A segunda gala da Miss Cabo Verde-França aconteceu na passada quarta-feira, 04, na sala de espectáculos "Cabaret Brasil Tropical", em Paris.
O concurso, que pretende eleger a mais bela cabo-verdiana em França, é organizado pela empresa Jacky Dias Events.
A jovem Astrid Soares foi a eleita desta edição e Rilda Silva e Sherlay Novela foram coroadas como damas de honor.
Este evento, que já vai na sua 2ª edição, tem como objectivo dar mais visibilidade à cultura cabo-verdiana naquele país da Europa.
A animação da festa ficou garantida com a presença do cantor cabo-verdiano Lejemea na after-party do concurso juntamente com os Dj's Vielo, Fredson, Narciso e Adrien.